Uma das grandes vantagens em trabalhar por conta própria é a possibilidade de atender pessoas de outras cidades, estados e até países 🌎. Porém, há quem pense que ter uma carreira freelancer internacional é algo para poucos profissionais.
Na verdade, existem muitos freelancers que, nesse exato momento, poderiam internacionalizar suas carreiras – mas não sabem disso. Ou seja, pessoas que estão perdendo a oportunidade de ganhar em moeda estrangeira.
Mas como ter uma carreira freelancer internacional? E será que só quem fala inglês consegue oportunidades em outros países? 🤔
Por isso, para entender tudo sobre esse assunto é só continuar neste artigo especial! Ou, se preferir, acompanhe o conteúdo no vídeo abaixo! 👇
Por que ter uma carreira freelancer internacional?
Começar a trabalhar para o exterior é algo que muitos freelas têm como meta. Mas você sabe porque o cenário mundial é tão interessante?
Para começar, ao internacionalizar a sua carreira você amplia suas possibilidades de demandas. Afinal, ao somar países do exterior ao Brasil, são centenas de projetos disponíveis diariamente para profissionais autônomos, como você.
Além disso, receber em moeda estrangeira se torna bem atrativo para quem vive no Brasil 💸. Com o Dólar e o Euro em alta, a conversão acaba compensando. Assim, você trabalha com a mesma dedicação e esforço, mas acaba recebendo bem mais.
Por fim, um bom motivo para ter uma carreira freelancer internacional é a possibilidade de criar uma rede de contatos maior. Com um networking de qualidade, ficar sem demandas se torna mais difícil.
É importante saber que não há nada de negativo em não internacionalizar a sua carreira. Entretanto, é inegável que expandir o seu alcance tem algumas vantagens 😬.
Por isso, se você optar por trabalhar para o exterior, comece seguindo os 4 passos apresentados na sequência!
Passo 1. Defina o idioma que você vai se comunicar
Primeiramente, é preciso entender para quais países você pretende prestar os seus serviços. Nesse sentido, o elemento crucial será a comunicação.
Assim, você precisa considerar quais são os países que você consegue conversar, porque todo projeto exige algum grau de conversação – e só o Google Tradutor nem sempre resolve 😅.
Se você fala inglês, saiba que o leque de opções é imenso. Afinal, além de países como Canadá, Estados Unidos e Inglaterra, que falam inglês como língua oficial, várias outras nações dominam o idioma de forma secundária.
Mas se você não souber o inglês, pense: será que você fala algum outro idioma? 🤔 Inúmeros países falam espanhol, por exemplo, uma língua que muitos brasileiros aprenderam uma base na escola, e que pode evoluir ao realizar cursos e estudos pela internet mesmo.
Também existem outras línguas não tão “populares”, mas que por algum motivo você pode conhecer, como alemão, francês ou italiano.
Agora, se você não souber nenhum idioma secundário, já parou para analisar que o Brasil não é o único a falar português? Portugal, Angola e Moçambique são algumas nações que compartilham a mesma língua com a gente. E esse pode ser um bom começo para internacionalizar a sua carreira 😉.
Passo 2. Como encontrar potenciais clientes
Com o idioma que você vai usar para se comunicar em mente, entenda qual “caminho” você vai seguir para contatar potenciais clientes.
Nesse sentido, a primeira opção para ter uma carreira freelancer internacional está nos sites freelas. Sites como o Upwork atuam para unir profissionais e clientes de todo o mundo.
Outra possibilidade são sites como o We Work Remotely, que trazem vagas remotas de diferentes países. Esse site apareceu recentemente no Instagram do Guia do Freela, no quadro Segunda de Site Freela.
Se optar por sites freelas, lembre-se de montar um perfil bem focado no idioma que você sabe conversar, se esforçando para buscar bons projetos da região pretendida para se candidatar.
O outro caminho para contatar potenciais clientes é fazer isso por conta própria. Em redes sociais como o Linkedin, por exemplo, é possível encontrar vagas com filtros específicos para os países que você quer tentar trabalhar.
Você também pode criar uma página de apresentação, como um portfólio ou uma landing page, e estudar um pouquinho sobre tráfego pago no Google. Assim, programa para que o seu nome seja exibido em resultados de buscas de pessoas dos países que você tem como foco.
Passo 3. Adeque o seu portfólio
Se você já trabalha como freela, é possível que tenha um portfólio bacana em português. Inclusive, se você não tem, recomendo que leia este artigo sobre como montar um bom portfólio!
Nesse sentido, saiba que esse portfólio precisa ser traduzido, caso sua intenção seja trabalhar com clientes que falam inglês, espanhol, ou qualquer outra língua que não seja o português.
Isso porque, por mais que o seu trabalho seja visual, como um portfólio de design gráfico, as partes explicativas de um projeto são muito importantes. E você precisa deixar tudo o mais simples possível para o cliente, e isso inclui a compreensão do que está sendo dito.
Apresente uma comunicação coerente com o mercado externo. Além disso, faça uma pesquisa em como freelancers dos países do seu interesse costumam se apresentar.
Entretanto, a ideia não é que você se limite ao fazer algo parecido, mas que você se sinta mais seguro de que a sua forma de comunicar é alinhada com a cultura do seu potencial cliente.
Você pode fazer esse portfólio em sites como Behance, em uma conta do Instagram ou em uma página própria.
Passo 4. Um valor para o seu serviço
Finalmente, se você fizer um bom trabalho de divulgação, vai encontrar oportunidades de trabalho.
É aqui que entra a precificação. Quanto você vai cobrar para um serviço internacional? 💸
Uma pesquisa de benchmark pode ser interessante. Ou seja, saber a média de valores cobradas por freelancers de outros países.
Procure em sites freelas o preço do freelancer por hora. Também observe sites de vagas remotas, o quando um profissional de uma área costuma receber por mês, para ter uma base.
Além disso, você pode tentar equiparar o valor que você cobra no Brasil com a moeda estrangeira. Apenas lembre-se de colocar um valor extra em cima da conversão para você ter lucro. Afinal, todo esse esforço de trabalhar para o exterior tem que ser compensado no bolso, certo? 😉
E como freelancers com carreiras internacionais recebem?
Então, depende. Existem sites freelas, como o Upwork, que conseguem realizar o pagamento para a conta bancária do freelancer, no valor já convertido para a moeda local, evitando as altas taxas de conversão de moeda dos bancos.
Mas, se o site freela não tiver essa possibilidade, ou se você tiver conseguido o trabalho por conta própria, existem plataformas que fazem transações financeiras internacionais, sem as taxas dos bancos tradicionais.
Uma delas é o Payoneer, que funciona como uma conta bancária, em que é possível enviar e receber valores pela internet.
Com o dinheiro que você recebe na sua conta do Payoneer, você pode transferir para o seu banco no Brasil, fazer pagamentos, sacar valores no caixa eletrônico ou também comprar em algumas lojas online.
Você também pode optar por manter o valor recebido na moeda recebida na sua conta e converter no momento que achar melhor.
E então, com precificação e conta de para receber dinheiro prontas, é hora de correr atrás de prospectar!
Carreira freelancer internacional
Nada do que foi dito antes é algo a ser feito do dia para a noite. É preciso se planejar, estudar e estruturar seus serviços para internacionalizar.
Mas saiba que essa é uma oportunidade interessante para quem quer expandir seus contatos, criar relações com outros países e receber em moedas que pagam mais do que a nossa.
Vale a pena considerar ter uma carreira freelancer, tanto pelo aspecto financeiro quanto pelo aspecto pessoal. Afinal, é inegável o quanto aprendemos com culturas diferentes ao redor do mundo.
E, nesse sentido, saiba que o essencial para ter uma carreira freelancer internacional você já tem. Agora, é hora de começar a dar seus próprios passos! 🌎
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Obrigada e até a próxima!
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