Como precificar o seu trabalho

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Saber o quanto cobrar por um serviço é um dos maiores desafios dos freelancers. Porém, é possível precificar o seu trabalho com alguns métodos diferentes.

Eu pude testar esses métodos no meu trabalho em vários momentos. Desde meu primeiro freela (que cobrei R$50 😂) até hoje, tenho que estipular e atualizar valores.

Por isso, no terceiro post da série “5 passos para virar freela”, selecionei algumas dicas para ajudar quem quer precificar o seu trabalho.

Com essas orientações, você nunca mais ter dúvida se está cobrando o que é correto!

E já sabe: esse mesmo conteúdo ganhou um vídeo! Ou seja, se você prefere esse tipo de mídia, é só dar o play 😊

Precificar o seu trabalho é importante

Nos últimos posts do Guia do Freela, falamos sobre os primeiros passos dessa jornada, que foram a escolha do nicho e como ganhar experiência.

Se você seguiu essas duas etapas iniciais, possivelmente caiu em uma dúvida bastante comum: como precificar o seu trabalho?

Por trás dessa dúvida tem várias inseguranças dos freelancers: se o preço tá dentro da média do mercado, se outra pessoa vai oferecer o mesmo por menos, se o valor dá para pagar as contas…

E a verdade é que a etapa de precificação é muito importante! Afinal, (quase) todo mundo trabalha pensando no lucro.

Por isso, passar um preço mais baixo do que a sua necessidade financeira não é nada legal e pode te colocar em grandes problemas.

Para quem está começando e mal tem experiência no assunto é mais difícil ainda, uma vez que a pessoa não sabe dizer se o preço faz sentido dentro do nicho. 😫

Nesse sentido, que tal falar de dicas práticas para você estabelecer um preço adequado? 😉 Veja, a seguir!

Precificar com base no custo de vida

💸 A primeira forma de precificar o seu serviço é analisando o seu custo de vida.

Antes de tudo, você vai precisar elencar todos os valores que envolvem o seu custo de vida.

Você pode incluir o aluguel, valores de mercado, medicamentos, água, luz, telefone, internet, enfim. Junta todos os boletos e vê o valor que dá.

Assim, digamos que você perceba que precisa de R$3.000 para pagar todas as contas e sobrar um pouquinho.

Então, considere que você vai trabalhar oito horas por dia, 5 vezes por semana, o que dá o total de 160 horas de trabalho no mês (8 x 20 = 160).

Posteriormente, é só dividir R$3.000 (custo de vida) por 160 (horas do mês) para ter o valor de R$ 18,75.

Significa que você vai cobrar R$18,75 por seus projetos?

Não! Significa que você vai usar esse valor como base para multiplicar por quantas horas você precisa para desenvolver um projeto.

Assim, se você acha que um projeto de criação de arte vai tomar 3 horas do seu dia, multiplique o valor base por 3, que dá o total de R$56,25.

Então, você vai cobrar R$56,25 por seus projetos?

Também não!

Lembra que o objetivo é ir além de pagar as contas e que, às vezes, a gente prevê errado a quantidade de horas que precisa para desenvolver algo.

Além disso, no começo da jornada como freelancer nem todas as horas do seu dia serão preenchidas, ou seja, você não vai ganhar por todas as horas disponíveis.

Esses R$56,25 do exemplo é o valor mínimo que você poderia cobrar para não trabalhar de graça, mas não significa que seja justo.

E então, sabendo o mínimo, você pode jogar um preço bem mais alto para o cliente – eu multiplicaria esse valor por três, pelo menos.

Precificar comparando valor da hora x tempo do projeto

💸 Se você já tem alguma experiência profissional, pode fazer um comparativo do seu ganho por hora com o tempo do projeto.

Essa dica é bem parecida com a anterior, mas o que muda é que aqui você já tem uma base de valores para partir.

Vou dar como exemplo o serviço de criação de artigos. Digamos que, em um artigo de 800 palavras, você cobre R$30 e leve 1 hora para desenvolver.

Ou seja, 1 hora de trabalho = R$30.

Quando você orçar algum outro serviço para um cliente, pode estimar quantas horas serão necessárias e multiplicar pelos R$30, que equivalem a uma hora.

Nesse sentido, pode ser que você veja que o valor está baixo, porém é só acrescentar um pouco mais na hora de passar o orçamento.

Para quem já trabalhou registrado, vale conferir na folha de pagamento qual era seu ganho por hora, que será a base para essa conta de multiplicação.

Por exemplo, a imagem abaixo: você vai encontrar na sua folha as horas de referência (220, 160), que será o divisor pelo valor do seu salário.

Exemplo de folha de pagamento, que ajuda na técnica de precificar o seu trabalho.
Fonte: Dicionário Financeiro

Então, definindo o ganho por hora, você tem a base de cálculo para os próximos orçamentos.

Agora, se você nunca trabalhou, nem como freelancer ou como CLT, a dica é buscar o piso salarial da categoria que você vai atuar.

Toda profissão regulamentada no Brasil tem um piso. Ou seja, pesquise pelo piso e use o valor do salário dividido por 220 horas (que é o regime padrão de trabalho).

Depois, com o resultado dessa conta de divisão, você também encontra um valor base que será multiplicado pelas horas de um projeto, em seguida.

Pesquisa de mercado para precificar o seu trabalho

💸Outra forma de precificar o seu trabalho é fazendo uma boa pesquisa à respeito de quanto outros profissionais da área costumam cobrar.

Esse método é ideal para quem não quer cobrar por hora, mas por projeto. Nesse sentido, tem várias formas de fazer essa pesquisa:

Você pode entrar em grupos do Facebook que sejam do seu nicho de atuação e, em seguida, acompanhar as conversas.

Eventualmente, você vai encontrar uma média de preço praticado pelos profissionais, além de pessoas que perguntam a opinião dos participantes para definir o custo de um projeto.

Além disso, você também pode pesquisar por tabelas de preço de um ramo.

No design, por exemplo, existem associações de designers gráficos que elaboram anualmente uma tabela de valores base.

Essas tabelas servem como um bom guia para quem não sabe quanto cobrar.

É só digitar no Google “Tabela de Valores X profissão” para encontrar alguns resultados que são bem úteis.

Vale também conversar com algum amigo que já esteja trabalhando na área.

E se você não tem amigos na área, siga um profissional no Instagram e procure interagir com a pessoa.

No meu Instagram, eu sempre abro caixinha de perguntas para quem tem dúvidas sobre freela. Me segue lá 💛

O método mais simples para precificar o seu trabalho

Para fazer um suspense 😂, deixei a dica mais prática para o final!

Tem um site que chama Quanto Custa Minha Hora que, quando você preenche um formulário, retorna com o valor que você deve cobrar por hora.

Tela inicial do site Quanto Custa Minha Hora.

Funciona assim: você começa informando quanto quer ganhar por mês, marca os dias que quer trabalhar na semana e as horas por dia.

Depois, seleciona área de atuação e a área de trabalho que precisa para realizar as atividades (home office, aluguel de escritório, etc).

Com esses dados, o sistema apresenta o seu custo por hora. E se você clicar no botão “Como Assim?”, vai descobrir como site chegou nessa conclusão.

É um site bem bacana, eu já usei e recomendo e você deve conhecer se quer um jeito prático de precificar seu trabalho.

Cobre pelo todo

Agora que você sabe métodos de precificar o seu trabalho, é o momento de estabelecer valores.

A vantagem é que, uma vez que você define qual vai ser o preço de um projeto, replicar para outros clientes ou fazer ajustes é bem mais fácil.

Mas tenha em mente que o seu preço não deve ser, somente, das horas que você sentou e trabalhou.

Para atuar na área, certamente você dedicou tempo e esforço para estudar. Essa preparação deve ser incluída no seu preço. Cobre pelo todo.

Além disso, não esqueça de fazer reajustes de valores de tempos em tempos (mas esse é assunto para outro post!)

Eu espero que essas dicas te ajudem a colocar um preço no seu serviço.

Ah, e só por curiosidade, lembra daquele primeiro freela de R$50, que comentei no começo do post?

Eu não recebi até hoje! Foi meu único calote nesses anos todos como freelancer. Sigo esperando o pagamento até hoje 😅

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Linkedin: /brunamarzarotto

Obrigada e até a próxima!

Leia também: Expectativa x Realidade de ser freelancer

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Bruna Marzarotto
Designer e redatora freelancer, apaixonada por viajar. Compartilho as delícias (e umas poucas dores) de trabalhar como freelancer e o que você pode fazer para ter esse estilo de vida.
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