Trabalhar como freelancer virou uma possibilidade para muita gente, especialmente por conta da pandemia. Para entrar nessa nova jornada profissional, normalmente criamos várias expectativas, que podem (ou não) corresponder à realidade.
E eu tenho alguma experiência para compartilhar nesse sentido! 🤗
Se essa é a sua primeira vez por aqui, eu sou a Bruna Marzarotto, trabalho como freelancer há dois anos, especialmente com a criação de conteúdo como design para redes sociais, projetos gráficos, e-books e redação.
Quando eu saí da empresa que trabalhava como CLT e resolvi me dedicar 100% aos freelas, pensei que seria legal gravar quais eram minhas expectativas e, um ano depois, comentar o que de fato aconteceu. O resultado está no vídeo abaixo!
Mas, se você não é do time que gosta de assistir vídeos, passei todo o conteúdo para este post! Assim, se você está pensando em se tornar freela, pode conferir se tem as mesmas expectativas que eu tive e já se preparar para a realidade. 😅
Mas antes, porque eu resolvi ser freelancer?
Em 2020, eu completei 12 anos de vida profissional. Desse total, nos 4 primeiros anos eu trabalhei na área administrativa, já que era dessa atividade que eu tirava dinheiro para pagar a faculdade de Design de Animação Digital (segmento que trabalhei muito pouco pós formada).
Depois desses anos na administração, passei por diferentes empresas, onde trabalhei com criação, design, marketing de conteúdo, estratégia, redação… Uma verdadeira mistura de atividades!
Na pós graduação, resolvi direcionar minha carreira para o marketing, o que me ajudou a conquistar a última vaga registrada que tive, como Analista de Marketing. Porém, foi nessa mesma vaga que percebi que queria seguir outro caminho.
A motivação principal para virar freela foi me sentir desvalorizada na empresa que trabalhava. Além disso, por morar com meus pais naquele momento, pensei que seria a melhor hora para me arriscar como freelancer. (Spoiler: deu certo!)
Assim, passei de CLT à freela, com muitas expectativas e muita vontade de colocar a mão na massa!
Expectativa x Realidade de trabalhar como freelancer
Quando planejei gravar o vídeo de expectativa e realidade, resolvi separar minhas suposições em tópicos, que são os mais citados quando falamos em trabalho freela.
Esses tópicos serviram como guia para o vídeo, organizando as ideias. Abaixo, apresento as expectativas e realidades nesse mesmo formato:
Horários
Expectativa: Organizar a rotina de modo que seja possível ter um dia de folga e não trabalhar tanto. ⏰
Realidade: Expectativa atingida! Com o tempo, consegui estabelecer uma rotina de trabalho, com uma meta de horário para cumprir diariamente. Procuro acordar no mesmo horário e acabar minhas tarefas também em uma hora determinada.
É inegável que trabalhar como freelancer me deu maior flexibilidade na rotina, tanto de estar mais disponível para projetos e clientes, quanto para marcar consultas médicas ou resolver burocracias na hora que quiser.
Porém, é preciso contar com uma boa dose de disciplina para não acabar bagunçando os horários, perdendo um tempo precioso que pode ser usado em algum projeto.
Ah, e hoje eu consigo tirar pelo menos um dia de folga 😀
Uniforme:
Expectativa: Vou gostar de não ter que usar uniforme, especialmente em dias de muito calor. Além disso, não pretendo trabalhar de pijamas nunca. 👚
Realidade: Expectativa atingida! Amo não ter que usar uniforme e calçados apertados! Uso roupas bem leves, chinelos… Também não me preocupo mais com maquiagem.
A parte de não trabalhar de pijamas também conseguir manter, já que para mim, é importante colocar uma outra roupa. Parece que meu cérebro entende que isso significa que o momento de dormir passou.
Sobre essa “sensação mental”, recomendo o livro Grande Magia, de Elizabeth Gilbert, que fala sobre a importância de criar uma rotina mesmo trabalhando em casa ou desenvolvendo projetos criativos.
Clientes:
Expectativa: Manter um bom relacionamento com clientes atuais, conquistar novos clientes, entregar projetos no prazo e não levar calote. 💵
Realidade: Expectativa atingida! Além de manter os clientes daquela época, conquistei outros clientes.
A correria desse ano de freela foi grande, o que me fez ter que trabalhar, em alguns momentos, um pouco mais para conseguir entregar tudo no prazo – mas consegui!
E felizmente, não levei nenhum calote. Mas, às vezes, a cobrança de clientes é uma parte chata de ser freelancer.
Sentimento de solidão:
Expectativa: Me adaptar ao trabalho “sozinha”, sem sofrer por não ter uma equipe por perto.
Realidade: Expectativa atingida! Acabei me adaptando a trabalhar como freelancer, por conta própria e, confesso que muitas vezes, é mais fácil não ter uma equipe.
Além disso, eu não estou totalmente sozinha. Tenho meus dogs (Malu e Radicci), conversas com clientes e meus pais, que em alguns dias estão em casa.
✨
Curiosamente, todas as expectativas que tinha foram supridas. Acho que eu tinha pesquisado tanto antes sobre o tema, que não deixou muito espaço para surpresas.
Se você pensa em trabalhar como freela, minha dica é estudar bastante. Veja se tem mercado para seu serviço, se você pode trabalhar de casa, quanto você precisa ganhar para se manter e, antes de largar seu emprego fixo, tente se estruturar para fazer essa transição.
É isso 😊 Se você tiver alguma dúvida, é só deixar nos comentários! Aproveita para me seguir nas redes sociais:
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Um beijo e até a próxima! 💚
3 respostas
Valeu ai pelas informacoes. Muito bom!
excelente materia,sem duvida agora sim tirou minha duvida
segue https://editordevideo.com.br